terça-feira, 16 de julho de 2013

Férias produtivas


Todos os anos é a mesma coisa. Temos dezenas de planos para o verão. Agora é que vai ser. Temos tempo para tudo e o stress do ano escolar ficou para trás.
Mas quer sejamos professores, pais, alunos, ou uma mistura dessas coisas, o desfecho é sempre o mesmo: chega  setembro e sentimos que não fizemos nada.
Vejamos então algumas dicas para tornar este verão o mais produtivo de sempre:
- Planear, planear, planear. Esta é a dica universal que serve para tudo. Neste caso, a ideia é fazer uma lista das coisas que queremos realizar. Qualquer lista pode ser mais tarde aumentada, por isso é uma questão de escrevermos tudo o que nos vier à cabeça. De seguida, classificar todos os itens como "urgentes" ou "não urgentes". Voltar ao início e classificá-los como "importantes" ou "não importantes". As tarefas que forem ao mesmo tempo urgentes e importantes são as primeiras a tratar. Chama-se a isto priorizar.
- Manter as rotinas. Apesar de ser verão, não quer dizer que não haja rotinas. Ao contrário do que se possa pensar, não ter horários não nos ajuda a descansar nem a repor energias. Deitar e acordar, o mais possível, às mesmas horas, é essencial para mais tarde não serem precisas umas "férias das férias". Também é importante manter os horários das refeições e fazer exercício físico regular. Adquirir estas rotinas numa altura em que há menos stress, ajuda-nos a entrar no novo ano letivo já em forma.
- Aprender a dizer "não". O facto de termos muito tempo (não planeado) dá-nos a sensação de que podemos fazer tudo, aceitar todos os convites, ir a todos os sítios e quando acordarmos vai ser sempre dia 1 de agosto. Pois... mas não. Ter um horário semanal (dentro de um plano global), ajuda-nos a programar a quantidade de vezes que queremos sair e de entre todos os convites, a escolher os 2 ou 3 melhores da semana.
- Libertar a mente. Termos constantemente aquelas coisas das quais não nos podemos esquecer é um tormento o ano inteiro. Para isso servem as agendas, listas, etc., desde que estejam organizadas e sejam objetos fáceis de transportar. Guardanapos e versos de recibos não vale. Escrever tudo o que é para lembrar mais tarde pode parecer um trabalho desnecessário. Mas não. É um preço pequeno a pagar por uma mente livre. Para quem tem a tecnologia sempre à mão, recomendo o Any.do (listas de tarefas simples), o Wunderlist, (projetos mais elaborados), ou o Trello (projetos em equipa). Não esquecendo o velho Google Calendar.
- Arrumar as tralhas. Pegar em livros e cadernos no final do ano letivo pode ser a última coisa que nos apetece. É justo e muitas vezes necessário reservar um tempo para não fazer nada. Mas esse tempo tem de ser uma fração do tempo de férias disponível. Não se pode prolongar indefinidamente e deve ser no máximo de 20%. Para quem ainda tem férias de 15 de junho a 15 de setembro, duas semanas sem fazer nada é algo possível. Para quem só tem um mês, meia semana tem de chegar. Arrumar o local de trabalho, arquivar coisas que não queremos voltar a ver, é um descanso e algo que se faz muito mais facilmente quando ainda está tudo fresco na memória. Isto serve também para computadores, discos, dropbox e email. Começar o ano letivo com tudo arrumadinho é como dormir numa cama feita de lavado.
- Aproveitar o sol. Afinal de contas é verão e daqui a nada já passou. Praia e piscina dão-se bem com livros. Seja a obra de Português obrigatória no próximo ano (e muito mais difícil de ler nos rigores do inverno), seja uma nova teoria ou abordagem sobre coisas que sempre fizemos da mesma maneira, ou aquele livro especial que nos ofereceram no Natal. Aproveitar os dias mais longos para manter o corpo e a mente ativos é investir não só num verão mais produtivo, mas também num ano inteiro de objetivos atingidos.    

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